Economista com anos de experiência na presidência do Conselho Fiscal do Bahia, Marcus Verhine foi mais um candidato à presidência do Esquadrão de Aço entrevistado pelo Bahia Notícias. Dono de um perfil técnico e com muita discrição, o gestor financeiro pensa em uma gestão participativa para a associação no triênio 2024-2026. Para ele, o principal caminho é escutar os sócios e entender o que é preciso para um futuro positivo. "Tem que ser feito um planejamento estratégico e no dia 31 de janeiro tem que ser apresentado. Vamos fazer um workshop com os sócios e as sócias para coletarmos informações e desenvolver o nosso planejamento. Vamos criar um canal de escuta para levar contribuições para a SAF, ouvindo questões específicas de acessibilidade, nossa cultura... Além disso, eles serão consultados sobre a modalidade esportiva que vamos abraçar. Estamos tendo o cuidado de não anunciar o esporte que vamos abraçar por causa disso. Vamos fazer um levantamento, consultar os sócios, fazer o estudo de viabilidade, levar para o Conselho Deliberativo e aí sim vamos abraçar", explicou. Conhecedor das finanças, Verhine quer fazer uma "escadinha" na receita da associação, que vai começar praticamente de baixo a partir do ano que vem. A missão é fechar o último ano de mandato com R$ 22 milhões. "Nosso primeiro ano não vai ter resultados expressivos, será um ano de planejamento. Vamos buscar a captação, que não é simples... Não vamos ter um boom, mas estimamos uma receita de R$ 7,5 milhões no primeiro ano, no segundo ano R$ 14 milhões por conta dos esportes e no terceiro ano estamos estimando R$ 22 milhões", indicou. Marcus Verhine também falou ao BN sobre a sua luta para colaborar na democratização do clube, sua experiência na visita ao Manchester City, a relação com o futebol e a cobrança pela participação dos associados no pleito do próximo sábado (2). Leia a entrevista completa!