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Suspeito diz que não sabia que Luane era trans; prima desmente: "diabo disfarçado de pastor"

Por Marcus Souza em 25/10/2024 às 07:28:49

Myllena Rios, prima da jovem trans Luane, de Santo Antônio de Jesus, contestou a versão do engenheiro e pastor de 45 anos, suspeito de matar a jovem por asfixia em um quarto de motel em Santos, litoral de São Paulo. Segundo o atestado de óbito, a causa da morte foi "asfixia por esganadura", desmentindo a alegação do suspeito de que teria caído sobre Luane durante uma luta corporal.

Myllena desmentiu a versão do suspeito, que se apresenta como pastor, e o acusou de levantar falsas acusações contra Luane. "Ele não é pastor. Ele é simplesmente um diabo disfarçado de pastor."

"Agora, um falso pastor, porque ele não é pastor. Ele simplesmente é um diabo disfarçado de pastor, entendeu? Tá levantando calúnias, mentiras sobre ela, entendeu? Mentira. Se ele foi naquele ponto exclusivo ali, é porque ele sabia que ali só tinha mulheres trans, só tinha travestis, não tinha mulheres cis. Ele tá inventando isso agora. Ele tá inventando isso agora, porque as respostas sempre vão? Mentira. Eles sempre vão falar isso, só para poder se sair com os textos, todas as histórias em todas as situações, entendeu? Tô muito abalado, gente, com tudo isso. Eu não tô conseguindo nem falar, mas é isso mesmo. Vida que segue.", completou Myllena, visivelmente abalada.

O pastor suspeito alegou que Luane o abordou na Avenida Senador Feijó, oferecendo um programa por R$ 100. Eles foram para um motel, onde ele disse ter descoberto que Luane era uma mulher trans e, então, tentou cancelar o acordo. O homem afirmou que a situação se agravou quando Luane exigiu mais R$ 100 via Pix, ameaçando criar um "escândalo" caso ele não pagasse. Segundo ele, após o pagamento, Luane teria pedido um valor adicional, e ele tentou sair do local.

De acordo com a versão do pastor, Luane estava armada com uma arma de choque, e a briga teria levado ambos a caírem, momento em que ele percebeu que Luane não apresentava reação. O suspeito deixou o local, mas foi detido ao retornar ao motel para recuperar seu celular. Funcionários relataram que ele havia deixado a chave do quarto na recepção ao sair.


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