TCM aponta irregularidades nas contas da gestão de saúde em Barreiras
Em sessão nesta quarta-feira (24), os conselheiros da 1ª Câmara julgadora do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia (TCM-BA) consideraram irregulares as contas de gestão em Saúde do município de Barreiras, no extremo oeste baiano, referentes ao exercício de 2022, da responsabilidade do secretário Melchisedec Alves das Neves.
Em sessão nesta quarta-feira (24), os conselheiros da 1ª Câmara julgadora do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia (TCM-BA) consideraram irregulares as contas de gestão em Saúde do município de Barreiras, no extremo oeste baiano, referentes ao exercício de 2022, da responsabilidade do secretário Melchisedec Alves das Neves.
Segundo a relatoria do conselheiro Plínio Carneiro Filho, foram constatadas irregularidades em processos licitatórios, que tiveram como objeto a aquisição de medicamentos para abastecimento das unidades de atenção básica e hospitalares, no valor de R$1.881.625,00. E a contratação de empresa de engenharia para construção do Hospital Municipal Edsonnina Neves de Souza, no valor de R$64.128.341,41.
Em relação à aquisição de medicamentos, o relator não localizou no processo o ato de designação da comissão de licitação, do leiloeiro administrativo ou oficial, do responsável pelo convite, pregoeiro e equipe de apoio. O então gestor de Saúde do município também não comprovou a existência de parâmetros técnicos para a definição das unidades e quantidades de medicamentos a serem adquiridas.
Já sobre a construção do hospital municipal, Melchisedec deixou de juntar ao processo administrativo o projeto básico, anexo do edital, com todas as suas partes, desenhos, especificações e outros complementos exigidos.
O balanço orçamentário apresentou uma receita de R$95.590.753,53 e realizou despesas de R$197.984.708,96, o que resultou em um expressivo déficit de R$102.393.955,43. Cabe recurso da decisão.