Desde o início do ano, moradores das cidades de Dom Macedo Costa e Santo Antônio de Jesus têm enfrentado um verdadeiro calvário devido às sucessivas interrupções no fornecimento de água. Os transtornos causados por essa situação têm afetado drasticamente a rotina e a qualidade de vida dos habitantes dessas regiões.
Em Dom Macedo Costa, os relatos de insatisfação são contundentes. Moradores afirmam que estão enfrentando um dos piores serviços de fornecimento de água já registrados na região. "Isso é uma falta de respeito com os moradores, mas a conta chega todo mês", desabafou uma residente do centro da cidade, refletindo a indignação compartilhada por muitos.
A situação se agrava ainda mais diante da iminência da Semana Santa, período em que a demanda por água costuma ser ainda maior. "Estamos passando a Semana Santa sem água, que absurdo", protestou outro morador de Dom Macedo Costa em entrevista ao Bahia Imprensa. A falta de água durante um período tão crucial para a comunidade agrava ainda mais o sentimento de revolta e desamparo.
A situação não é exclusiva de Dom Macedo Costa. Em Santo Antônio de Jesus, também são frequentes as queixas relacionadas ao fornecimento irregular de água. Os moradores se sentem desamparados diante das constantes interrupções, que comprometem não apenas suas atividades diárias, mas também a própria saúde e higiene.
Até o fechamento desta matéria, a Embasa (Empresa Baiana de Águas e Saneamento) não havia se manifestado oficialmente sobre as sucessivas interrupções de água que têm afetado milhares de pessoas nas duas cidades nos três primeiros meses do ano. A falta de um posicionamento claro por parte da empresa responsável agrava ainda mais a sensação de abandono e desamparo por parte dos cidadãos afetados.
Diante desse cenário de crise no fornecimento de água, fica evidente a necessidade urgente de medidas efetivas por parte das autoridades competentes para solucionar esse problema e garantir o acesso básico e fundamental à água potável para todos os moradores dessas regiões. Enquanto isso não ocorre, a população continua a enfrentar dificuldades e incertezas quanto ao abastecimento de um recurso essencial para a vida cotidiana.
