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Cadu Santoro faz análise sobre o primeiro ano do Grupo City no Bahia: "Tínhamos conhecimento de um ano difícil"

Em entrevista para o podcast Futebol S/A, da Rádio Metrópole, neste sábado (23), o diretor executivo do Bahia, Cadu Santoro, falou sobre as dificuldade enfrentadas no ano zero do clube e sobre como foi difícil se manter na primeira divisão devido a um mercado completamente diferente dos anos anteriores.

Por Marcus Souza em 23/03/2024 às 14:04:28
Em entrevista para o podcast Futebol S/A, da Rádio Metrópole, neste sábado (23), o diretor executivo do Bahia, Cadu Santoro, falou sobre as dificuldade enfrentadas no ano zero do clube e sobre como foi difícil se manter na primeira divisão devido a um mercado completamente diferente dos anos anteriores. Em sua fala, Cadu comparou alguns clubes que subiram junto ao Bahia e também enfrentaram dificuldades mesmo com folhas superiores.

"A gente tinha total conhecimento de que ia ser um ano muito difícil por conta dos clubes que tinham subido. Já havia o entendimento que o ano passado seria um ano muito difícil, mas a gente não pode negar que quando a gente faz uma análise no final de que a gente teve mais dificuldade do que a gente esperava. Eu falei na minha primeira entrevista que o nosso objetivo era se manter no ano zero na Série A sem sofrimento, não foi o que aconteceu. A gente precisa fazer uma análise em cima disso, não podemos fugir dessa questão. Tentamos fazer uma montagem de elenco onde a gente precisou fazer operações em julho porque tínhamos a necessidade, tínhamos coisas previstas como a operação do Gilberto, que foi muito elogiada no momento. Então a gente sabe que qualquer atleta às vezes vai oscilar um pouquinho", revelou Cadu.

O diretor do Esquadrão também reforça o alto nível de competitividade imposto por Clubes da Série A, em resposta ao repórter Renato Gueudevile, Santoro explicou que o nível de exigência de atletas em negociações consideradas fáceis também mudou.

"Quando a gente faz uma operação dessa é porque o grupo também entende que a competição está num nível mais alto do que era esperado. Eu acho que quando a gente olha o que aconteceu, sem citar o Grêmio, que disputou a Série B com elenco de Série A, mas a gente tinha informação que mesmo com eles reduzindo a folha, eles tinham três vezes mais folha em relação Vasco,Cruzeiro e Bahia. Eles não desmontaram, fizeram vendas importantes, mas mantiveram o elenco. Quando a gente vê esses clubes brigando até o final pelo rebaixamento, a gente enxerga que não é fácil já querer atingir um nível mais alto de competição no ano zero. A gente obviamente estudou muito o que foi feito, entendemos que nesse ano era muito difícil a concorrência no mercado. Hoje o mercado entende que o jogador tem o seu valor e isso mudou e inflacionou a concorrência no mercado", pontuou.

"A movimentação que tivemos nesse mercado de janeiro foi para entender que tínhamos a necessidade de tornar o elenco mais competitivo para atingirmos um nível de competitividade melhor na temporada. A gente corrigiu muita coisa e trouxe reforços que pudessem impactar no mercado", completou.

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