STJ forma maioria para que Robinho cumpra pena no Brasil por estupro
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) julgou, nesta quarta-feira (20), o pedido da justiça italiana pelo cumprimento da pena de nove anos do ex-jogador Robson de Souza, Robinho, condenado pelo crime de estupro contra uma mulher albanesa na cidade de Milão.
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) julgou, nesta quarta-feira (20), o pedido da justiça italiana pelo cumprimento da pena de nove anos do ex-jogador Robson de Souza, Robinho, condenado pelo crime de estupro contra uma mulher albanesa na cidade de Milão. Uma corte composta por 15 ministros será responsável por homologar o pedido. Para a homologação ser aceita, é necessário o voto favorável da maioria dos magistrados. A presidente do STJ, Maria Thereza de Assis Moura, não estava presente e por isso o vice-presidente da Corte, Og Fernandes, foi responsável por presidir a sessão.
Robinho foi condenado definitivamente na Itália e não cumpriu a pena por ter deixado o país após a concretização do julgamento. A lei brasileira não permite que seus cidadãos sejam extraditados, fazendo com que as autoridades italianas pedissem pelo cumprimento da pena no Brasil.
O ex-atacante alegou nesta semana ter sido vítima de racismo e declarou que vai apresentar provas que o configuram como inocente. Segundo o ex-atleta, o atraso para a apresentação de provas concretas se deu por conta de um impedimento dos seus advogados para que não falasse sobre o caso.
O crime cometido por Robinho ocorreu numa boate em Milão, na Itália, quando ainda atuava pelo Milan. Segundo a acusação feita, ele abusou sexualmente de uma jovem albanesa numa festa acompanhado de seus amigos.
Votaram a favor da aplicação da pena no Brasil o relator Francisco Falcão e os demais ministros, Humberto Martins, Herman Benjamin, Luis Felipe Salomão, Mauro Campbell Marques e Isabel Galloti. Raúl Araújo e Benedito Gonçalves votaram contra.