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Terreiro de candomblé no Recôncavo se torna patrimônio cultural brasileiro

Um terreiro de quase cem anos situado em Cachoeira, no Recôncavo, foi tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).


Um terreiro de quase cem anos situado em Cachoeira, no Recôncavo, foi tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O anúncio foi feito nesta quinta-feira (29). Com isso, o terreiro Ilê Axé Icimimó Aganjú Didê se torna patrimônio cultural brasileiro.

O local já havia sido tombado como Patrimônio Imaterial da Bahia, em 2014. Conforme o G1, a inclusão como patrimônio nacional ocorreu durante a 103ª Reunião do Conselho Consultivo do Iphan. Por unanimidade, o órgão aprovou a inclusão do espaço religioso no rol de entidades nacionais contempladas devido ao valor histórico, cultural e ambiental da casa.

Por muito tempo, o terreiro Ilê Axé Icimimó Aganjú Didê ficou conhecido como o terreiro de Mãe Judith, em referência à criadora do espaço, fundado em 1916. Atualmente, Pai Duda de Candola lidera o terreiro. O Ilê Axé Icimimó Aganjú Didê fica na localidade da Terra Vermelha e é uma Casa de Santo da Nação Nagô.

O patrono do terreiro é o Orixá Xangô. As festas no local ocorrem entre julho e setembro, com outras atividades em dezembro.

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